Dragões Púrpura
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Nossos Herois - Aliança

Ir para baixo

Nossos Herois - Aliança Empty Nossos Herois - Aliança

Mensagem por Viajante, o Cruzado Seg Abr 01, 2013 5:23 pm

Aqui guardaremos as crônicas de nossos herois, sejam eles Dragões Púrpura ou não.


Última edição por Viajante, o Cruzado em Seg Abr 01, 2013 5:42 pm, editado 1 vez(es)
Viajante, o Cruzado
Viajante, o Cruzado

Mensagens : 81
Data de inscrição : 12/03/2013
Localização : Ventobravo

Ir para o topo Ir para baixo

Nossos Herois - Aliança Empty Re: Nossos Herois - Aliança

Mensagem por Viajante, o Cruzado Seg Abr 01, 2013 5:41 pm

Viajante, o Campeão Argênteo

Nossos Herois - Aliança 1-0
.

O Começo

Nathanael Garithos, nascido da família nobre dos Garithos, viveu sua infância na paz das florestas de pinheiros do norte de Lordaeron, suas terras localizadas próximas à grande cidade de Stratholme. Sendo o terceiro filho e não tendo os direitos de herança das terras familiares ancestrais, Nathanael logo cedo foi preparado para a vida militar: ele se tornaria um guerreiro um dia, talvez destinado a uma alta patente nos exércitos de Lordaeron.

Com as terras da família próximas à passagem para Quel'thalas, reino dos Quel'dorei, ou "elfos superiores", a família de Nathanael desenvolveu intolerância em relação aos vizinhos do norte. Os elfos, vistos como arrogantes e isolacionistas, eram tratados ao mesmo tempo com fascínio e desdém pelos Garithos.

Aos 14 anos de idade, Nathanael foi introduzido às artes da guerra: estratégia, combate armado, liderança. Aos 16, viajou à cidade de Lordaeron para aprimorar seus estudos como cadete do exército. Aos 18, foi oficializado como soldado no vasto exército de Lordaeron. Até então limitado a exercícios militares, aulas teóricas e treinamentos de combate, o jovem guerreiro logo viria a conhecer os verdadeiros horrores da guerra.



A Segunda Guerra: A Horda chega a Lordaeron

Pouco antes de completar um ano como soldado de Lordaeron, vieram as notícias da chegada de uma frota em Costa Sul, na Contraforte da Eira dos Montes. Eram os refugiados da distante Ventobravo, liderados por Dom Anduin Lothar, o protetor do jovem príncipe Varian Wrynn. Nathanael, um dos soldados destacados para receber essa frota, ouviu em primeira as histórias terríveis da Horda órquica.

Logo mais notícias vieram do sul. Mensageiros anões traziam informações do avanço dos orcs sobre as terras enânicas de Khaz Modan. Batedores orcs eram avistados espionando as terras de Lordaeron. Os sinais eram claros: a Horda não se contentaria com as terras ao sul; Lordaeron estava em perigo.

Sob a liderança de Dom Lothar e o sábio Rei Terenas de Lordaeron, uma Aliança entre Lordaeron e os sobreviventes de Ventobravo foi formada. A ela se uniram os anões de Altaforja e do Ninho da Águia e os reinos humanos de Kul Tiraz, Alterac, Stromgarde, Guilnéas e Dalaran. Os elfos superiores, a despeito dos apelos de Dom Lothar, resistiram a se unir à Aliança de Lordaeron, enviando apenas uma pequena força de patrulheiros, liderados pela Capitã-Patrulheira Alleria Correventos, como sinal de ajuda. Entre esses patrulheiros élficos estava a jovem Alamara, uma jovem e inexperiente patrulheira cuja história viria a se misturar com a jornada de Nathanael.

Não demoraria até que a Horda órquica, agora reforçada por tecnologia goblínica e força bruta ôgrica e aliada aos trolls de Zul'Aman chegasse por mar e terra. A Segunda Guerra contra os orcs começava.



A Investida Órquica contra Lordaeron

Enquanto os orcs sitiavam a cidade mágica de Dalaran com a ajuda de dragões vermelhos escravizados e investiam contra as Terras Agrestes, Nathanael fora destacado como um simples soldado raso na força liderada pelo General Turalyon e Alleria Correventos. Foi nesta época que ele conheceu Alamara, tendo de lutar lado a lado com os patrulheiros élficos de Quel'thalas e dos furiosos guerreiros enânicos do Clã Martelo Feroz. Ao longo da campanha pelas Terras Agrestes, os preconceitos familiares de Nathanael contra as raças não-humanas, em especial os elfos, foram sendo colocados à prova, e o jovem soldado logo se viu reavaliando suas crenças a respeito deles.

Apesar dos esforços da Aliança, a Horda órquica conseguiu avançar pelas Terras Agrestes, alcançando o norte de Lordaeron. O avanço das forças inimigas alcançou Stratholme, destruindo boa parte da cidade, e continuou em direção a Quel'thalas.

Para o horror do jovem Nathanael, as terras ancestrais dos Garithos estavam no caminho da Horda. Conforme sua tropa seguia o rastro da Horda, Nathanael testemunhou com horror as propriedades dos Garithos incendiados, seus servos brutalmente chacinados, e sua família dizimada pelos orcs. Tomado por ódio e ressentimento, ele jurou vingança contra os demônios de pele verde, e seria confortado pela elfa Alamara, com quem havia desenvolvido um forte senso de companheirismo.

Contudo, um destino similar ocorreria com elfa Alamara. A Horda, apesar de ter o avanço contido nas florestas élficas na borda de Quel'thalas, não seria rechaçada sem perdas severas. Com as florestas queimadas e várias vilas dizimadas pelos orcs e trolls, Alamara se viu diante de Aurinévoa, sua vila natal, destruída e quase toda a sua família morta. Também jurando vingança, seria a vez de Nathanael confortar a elfa. Desses sentimentos confusos de companheirismo, ódio, tristeza e perda, desenvolveu-se entre os dois um relacionamento físico marcado por confusão quanto a seus sentimentos.



A Horda é Derrotada

A invasão órquica em Quel'thalas viria a ser o catalisador para a entrada definitiva dos elfos na Aliança. Com as forças órquicas divididas internamente por traições e desconfiança, a Aliança pôde rechaçar a Horda e liberar as terras de Lordaeron e Khaz Modan, forçando os orcs a retornarem ao sul dos Reinos do Leste.

Os exércitos da Aliança, liderados por Dom Lothar e pelo General Turalyon e reforçados com tropas enânicas e élficas logo viriam no encalço dos orcs, liberando Ventobravo e Elwynn, e sitiando o Pico Rocha Negra, nas Estepes Ardentes.

Foi ali, ao sopé da Montanha Rocha Negra, numa jogada desesperada para desmoralizar as forças da Aliança, o Chefe Guerreiro Orgrim Martelo da Perdição usou suas forças para isolar e confrontar Dom Anduin Lothar em um duelo furioso. O experiente, porém idoso, Lothar confrontou de igual para igual o temível orc, mas no fim o vigor de Martelo da Perdição se mostrou maior. Ali tombou Lothar.

E Nathanael estava presente. Ao longo da campanha contra a Horda, o jovem soldado, já naquele ponto promovido a Capitão, desenvolvera um grande respeito por Lothar. Lothar fora um homem abnegado e justo, inspirador em suas palavras e atitudes, defensor da honra pessoal e sempre preocupado com seus homens. Vê-lo morrer ali, humilhado por aquele monstro de pele verde, fez com que Nathanael se entregasse ao desespero.

Porém, quando tudo parecia perdido, General Turalyon, segundo em comando de Lothar e Paladino do Punho de Prata, pegou a espada quebrada de Lothar e a ergueu contra Orgrim Martelo da Perdição, iniciando uma investida com as palavras: "Por Dom Lothar!".

"Por Dom Lothar!", os soldados da Aliança repetiram. "Por Dom Lothar!", Nathanael urrou, comandando seus homens.

Naquele dia, a Aliança derrotaria a Horda. Embora forças órquicas ainda protegessem o Portal Negro ao sul, aquela viria a ser a batalha da qual a Horda jamais se recuperaria. E, após tanto sangue, suor e lágrimas derramados, ao final daquele dia Nathanael Garithos se tornaria outro homem. Por Dom Lothar.



O Cavaleiro Sem Nome

Nathanael ainda viria a servir na retomada do Portal Negro e presenciaria a destruição do mesmo pelas mãos do Arquimago Hadggar, mas neste ponto a guerra já estava praticamente findada. Retornando às suas terras natais para descansar, ele esperava encontrar paz, mas apenas se viu envolvido numa intriga de família pela herança dos Garithos.

A própria Aliança de Lordaeron estava sofrendo por discórdias internas. Alterac havia sido devastada por conspirar com os orcs contra o resto da Aliança; e as isolacionistas Guilnéas e Quel'thalas logo negaram a continuidade de suporte à Aliança. A maioria dos elfos superiores obedeceram a convocação Luaprata para que deixassem as terras humanas e retornassem para casa, embora alguns, em especial os elfos de Dalaran, desobedeceram tal ordem. Entre os elfos que retornaram às suas terras natais estava Alamara, a qual Nathanael não veria novamente por muitos anos.

Exaurido pela guerra, perturbado por toda a morte e sofrimento testemunhados e incomodado pelas disputas familiares e políticas, Nathanael tomou uma decisão radical. Abdicando de sua herança, de sua família e até mesmo de seu nome, ele resolveu seguir os exemplos de Lothar e Turalyon e buscou a Ordem do Punho de Prata para tornar-se um paladino.

"Por Dom Lothar!" Aquela frase ainda o influenciava. Ele seria para os outros o que Lothar fora para ele. Esperança em tempos difíceis. Após seu treinamento inicial, ele passou a viajar pelas terras da Aliança para desenvolver sua compreensão sobre a Luz Sagrada, e o povo começou a chamar aquele misterioso protegor por vários nomes: "O Viajante", "O Cavaleiro Sem Nome", "O Cruzado"...

E o tempo passou. Stromgarde tinha deixado a Aliança, revoltas órquicas começavam a eclodir nos campos de confinamento, Lordaeron perdeu contato com as colônias humanas em Nortúndria... Cerca de duas décadas após abandonar seu nome, o Viajante voltaria a experimentar os horrores da guerra.



O Flagelo e o Êxodo para Kalimdor

Viajante estava entre as forças do Punho de Prata convocadas pelo Arauto da Luz, Lorde Uther, para combater a estranha praga de mortos-vivos que varria as terras do norte. Quando esse exército da Luz chegou a Stratholme, ele viu com horror a decisão fatídica do Príncipe Arthas de matar cada pessoa que estivesse na cidade. Quando Uther e os demais paladinos recusaram seguir tal comando, Arthas determinou o fim da Ordem do Punho de Prata. Os soldados de Uther partiram e, embora sua vontade fosse ficar e impedir Arthas, Viajante foi convencido pelos companheiros a recuar e não se envolver. Uma decisão que ele se arrependeria mais tarde.

Meses mais tarde, Arthas retornaria de sua campanha em Nortúndria. Naquele ponto, o Príncipe de Lordaeron já estava consumido pela loucura do Lich Rei. Assassinando o próprio pai, Rei Terenas, Arthas entregou Lordaeron ao Flagelo dos mortos-vivos e iniciou uma campanha que arrasaria Lordaeron, Quel'thalas e Dalaran a ruinas.

Nesta época caótica, Viajante fez o possível para lutar contra os mortos-vivos e ajudar inocentes a migrarem para o sul. Quando chegaram notícias de que uma grande frota, liderada por Jaina Proudmore, partiria daquelas terras para a misteriosa Kalimdor, Viajante se uniu ao grande êxodo de soldados e civis que partiram com a frota. Mesmo desejando ficar e lutar, seu coração sabia que a prioridade era levar os civis a um lugar seguro, da mesma forma que Lothar liderara os sobreviventes de Ventobravo a Lordaeron quando a Horda órquica tomou aquelas terras ao sul.

Em Kalimdor, Viajante esteve entre as tropas da Aliança que fizeram trégua com a Horda e participou da Batalha do Monte Hyjal contra os demônios da Legião Ardente. Após, ajudou a fundar e proteger Theramore para abrigar as massas de exilados dos Reinos do Leste, e quando o Almirante Daelas Proudmore, pai de Jaina, tomou a cidade e tentou iniciar uma guerra contra a Horda, ele se viu dividido entre a lealdade a Jaina ou ao Almirante, o qual fora um heroi da Segunda Guerra. Pesarosamente, Viajante escolheu ficar ao lado de Jaina e sua ideia de paz entre Aliança e a Horda.



Retorno aos Reinos do Leste... e os Tempos Atuais

Por alguns anos, Viajante permaneceu em Theramore. Quando o contato foi restabelecido com os Reinos do Leste, notícias vieram: Kul Tiraz estava isolada, Stromgarde caíra, não havia notícias de Guilnéas, o norte de Lordaeron era agora conhecido como as Terras Pestilentas, Dalaran se isolara sob um redoma de energia. A Aliança se resumia a Ventobravo, o último dos reinos humanos, e aos anões de Altaforja.

Aos poucos, massas de civis e soldados deixaram Theramore para buscar refúgio em Ventobravo. Ironicamente, numa inversão do que ocorrera duas décadas antes, era agora Ventobravo que recebia de braços abertos os refugiados de Lordaeron.

Viajante permaneceu em Kalimdor por algum tempo, a princípio agindo como embaixador entre Theramore e os misteriosos "Kaldorei", os elfos noturnos, ao norte. Nesta época, ele conheceu a curiosa e extrovertida Sacerdotisa da Lua Mystaluna, que ajudou-o a compreender a cultura kaldorei e se tornou uma fiel amiga e companheira de aventuras.

Contudo, a vontade de retornar aos Reinos do Leste sempre existiu. Quando a Aliança convocou herois para adentrar Terralém, Viajante se viu compelido a obedecer. Junto com Mystaluna, ele viria a cruzar o Grande Oceano e viajar a Terralém. Ali viria a conhecer Barenn, idealizador da ideia de um reino sem nação, um exército para fortalecer as nações da Aliança. Também seria em Terralém que ele reencontraria brevemente Alamara, agora uma elfa sangrenta a serviço da Horda.

Depois viria a guerra contra o Flagelo nas frias paisagens de Nortúndria.

Em seguida, o Cataclismo e a guerra contra o Martelo do Crepúsculo e Asa da Morte...

...A destruição da amada Theramore...

...A viagem a Pandária, onde mais uma vez os caminhos de Viajante e Alamara se cruzariam, e seu relacionamento se partiria de vez devido à nova guerra contra a Horda.

E a jornada do Viajante continua...
Viajante, o Cruzado
Viajante, o Cruzado

Mensagens : 81
Data de inscrição : 12/03/2013
Localização : Ventobravo

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos