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Nossos Inimigos, Rivais e Estranhos Aliados - Horda

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Mensagem por Liezel, A Luz da Aurora Seg Abr 01, 2013 9:27 am

Aqui manteremos os arquivos de membros da Horda que devemos manter sob vigília, seja por serem inimigos terríveis, cartas selvagens ou até mesmo possíveis aliados...


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A Fúria da Natureza, Anciã Nakine


Quando o último rio secar,
a última árvore for cortada
e o último peixe pescado...
Eles vão entender que
Honra, Glória e Vitória
não se come.


A vida costuma forjar muitas histórias, sobre grandes e impossíveis amores, grandes e corajosos guerreiros. Sobre conquistas e derrotas. Algumas se perdem na memória daqueles que as viveram, outras se eternizam para sempre na mente daqueles que as contam...

Mas essa é uma história especial, uma que apenas nós dois conhecemos. A história sobre um Espírito Selvagem e livre. Sobre o abandono da infância para a maturidade, sobre a perseverança, e principalmente... Sobre esperança.

Engraçado falar sobre isso, pois esse é o nome da protagonista da nossa história.

Esperança.

Isso começa a alguns anos atrás, antes do nosso povo ter sido quase extinto, começa numa manhã fria, com gotas de orvalho nas folhas e uma nova vida sendo trazida pela Mãe Terra. Foi assim que a chamamos, Mitena, O Orvalho da Manhã, mas não seria assim que seria conhecida, para Mitena, as coisas estavam prestes a mudar.

Ela foi uma criança feliz. Como toda criança era nas aldeias, corria com seus irmãos e irmãs, jogavam-se nas águas, mas Mitena sempre teve algo de... Diferença. Uma energia inacabável, uma vontade tão grande de ver o mundo, e olhar além das montanhas e de... Viver. Mas isso mudou quando o crepúsculo tomou o horizonte e as luzes do sol deram lugar as chamas.

Então meu pacifico povo teve de pegar em armas que antes nunca havíamos empunhado, lutar por sobrevivência, ver seus irmãos e irmãs caírem diante dos seus olhos, no fundo, de algum modo, nós estávamos condenados e sabíamos disso.

Em um dos últimos ataques dos Centauros saqueadores, Mitena perdeu toda a família, exceto a mim. Ela nunca chorou. Nunca houve uma gota de lágrima de seu rosto, com suas próprias mãos, ela cavou cada cova, abriu cada buraco e com a minha ajuda, enterramos nossos entes queridos. Por todo tempo ela ficou em silêncio, e eu soube... Que algo em meu pequeno grande Espírito Livre havia mudado, só não podia saber se era bom ou ruim.

A Terceira Guerra veio, e Caerne Casco Sangrento conheceu outros povos, povos de pele verde, seu líder chamava-se Thrall, e desta estranha amizade veio a esperança de salvação para nós, Shu'halo. Com a ajuda dos Orcs, conseguimos expurgar os Centauros, Mulgore tornou-se nosso lar e o Penhasco do Trovão ergueu-se glorioso, Mitena – agora chamada Nakine (Esperança), que lutou bravamente, ainda tão jovem, ao lado de seus irmãos, aprofundava-se nos mistérios da Mãe Terra, determinada a curar as feridas de seus irmãos e irmãs e trazer alento à Grande Mãe, ela aventurou-se entre os estranhos e poderosos habitantes da Clareira da Lua, tornando-se una com a Natureza e fazendo dela sua arma, ela cresceu uma poderosa druida... Munida de uma sinceridade dolorida, esbofeteia seus companheiros com as verdades que não se quer ver, tornou-se tão astuta nos jogos de palavras, que às vezes é difícil saber quando brinca ou quando está falando seriamente e isso faz com que prestem ainda mais atenção no que diz na maior parte do tempo.

Mas algo nela estava quebrado.

Algo em sua intolerância com as outras raças, com sua necessidade de vagar sozinha, com suas horas, parada aos penhascos, observando o crepúsculo atingir o céu. Há força, coragem, perseverança em seus olhos, mas algo além....

Algo que esse velho e cansado Xamã Shu'halo não conseguiu ver. Ela tem um grande futuro, eu sei, vi nas Águas... Só basta saber se seu Espírito selvagem estará pronto para ele.
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Mensagem por Viajante, o Cruzado Qua Abr 03, 2013 5:34 pm



Alamara Seguerrios - Patrulheira de Quel'thalas

Nossos Inimigos, Rivais e Estranhos Aliados - Horda 10-1


O Começo

Uma Quel'dorei, ou elfa superior, Alamara nasceu na Vila de Aurinévoa, ao sul do Rio Elrendar. Desde criança, o coração de Alamara sempre foi inquieto: sonhava em aventurar-se nas matas, domar animais e viajar por terras longínquas, ouvindo com interesse histórias sobre os humanos e anões que viviam ao sul de Quel'thalas.

Filha única de um magíster renomado e uma alfaiate de grande beleza, Alamara nunca demonstrou nem interesse nem talento para a magia arcana. Para desconforto do pai, a menina de cabelos vermelhos preferia sumir na mata a estudar o poder arcano que seria seu legado. Os poucos truques mágicos que conseguia dominar eram bem básicos: proteger-se da chuva ou secar-se rapidamente, mover pequenos objetos à distância, gerar luz, limpar objetos e outras prestidigitações das mais simples.

Mas se faltava-lhe o talento e a concentração para o arcanismo, Alamara decerto possuía curiosidade e energia em excesso. A jovem elfa constantemente envolvia-se em confusão e aventuras pela mata, para admiração das demais crianças e desespero de seus pais. Em certa ocasião, foi perseguida e quase capturada por trolls de Zul'Aman, escapando graças a seus talentos de sobrevivência.

Não demorou até que a jovem fizesse amizade com os Andarilhos locais. Esses elfos patrulheiros, defensores das matas élficas, viram grande potencial naquela criança inquieta e curiosa. Contrariando os desejos do pai, Alamara decidiu tornar-se uma patrulheira, começando seu treinamento desde idade tenra. Aos 12 anos já aprendia os primeiros truques de sobrevivência nas matas. Aos 16, já manuseava o arco como poucos outros. Aos 22, ainda uma adolescente nos padrões élficos, tornou-se oficialmente uma Andarilha.

Considerada um prodígio, foi coincidência do destino Alamara ser destacada para a tropa da Capitã-patrulheira Alleria Correventos. Por alguns anos, seu talento a destacou em batalhas contra trolls e ocasionais bandidos humanos que adentravam as bordas de Quel'thalas. Ao contrário de muitos elfos, que desdenhavam dos humanos, Alamara sentia certo fascínio por eles: a impulsividade e adaptabilidade deles lembrava-a de si mesma.



O Duro Despertar - A Segunda Guerra

Alamara tinha cerca de 28 anos quando o Rei Terenas de Lordaeron e Dom Anduin Lothar de Ventobravo vieram aos elfos requisitar ajuda contra a Horda órquica. Mesmo subestimando a ameaça dos orcs, o Rei Anasterian Andassol não podia simplesmente ignorar a dívida de sangue que tinha com os humanos, e para isso buscou uma pequena força de voluntários entre os Andarilhos para representarem Quel'thalas na Aliança de Lordaeron.

A Capitã-patrulheira Alleria Correventos, que discordava veementemente do isolacionismo de Quel'thalas, prontificou-se a liderar esses patrulheiros, acreditando que ajudar os humanos seria fundamental para manter a nação élfica segura. Alamara, tendo sentimentos semelhantes, voluntariou-se para seguir sua capitã.

A recepção encontrada por Alamara entre os humanos e anões da Aliança não foi nada calorosa. Incomodava-lhe a forma como a viam com um misto de admiração, desprezo e medo. Contudo, conforme as batalhas pela Contraforte da Eira dos Montes e as Terras Agrestes prosseguiam, viu-se admirando a tenacidade dos humanos e a teimosia anã.

Em particular, Alamara sentia-se atraída pelo empenho de um jovem soldado humano chamado Nathanael. Aos poucos, aproximou-se desse humano, com quem conversava ocasionalmente, nos breves momentos de tranquilidade em meio à guerra. Quando os orcs marcharam sobre as terras da família dele, ela buscou confortá-lo.

Mas o próprio mundo de Alamara viria a ruir. Os orcs, avançando para o norte com a ajuda dos trolls de Zul'Aman, invadiram as florestas de Quel'thalas, avançando até o Rio Elrendar. Ali, a Vila de Aurinévoa foi incendiada. O pai dela morrera defendendo a vila, a mãe foi vítima dos trolls que bloqueavam as rotas de fuga. Amigos, primos e conhecidos pereceram no massacre. Embora a Aliança, com a ajuda dos elfos, tivesse impedido que a Horda avançasse ainda mais, para Alamara já era tarde demais.

Foi no interlúdio após as batalhas em Quel'thalas que Nathanael a confortou. Ali, após ambos perderem tanto, eles encontraram um no outro um pouco de estabilidade naquele mundo louco. Por mais que fosse tabu para seu povo envolver-se com um humano, Alamara aos prantos o beijou. E naquela noite consumaram uma relação forjada na perda e no desespero.



Reconvocação para Casa

Alamara continuou a lutar ao lado de Nathanael, este promovido a capitão, por todo o resto da guerra. Juntos, eles ajudaram a Aliança a empurrar os orcs de volta ao sul e retomar as terras de Ventobravo. Juntos, eles estiveram na batalha da Montanha Rocha Negra, nas Estepes Ardentes, e ajudaram a sitiar o Portal Negro para que o Arquimago Hadggar o destruísse.

A guerra acabara e, pela primeira vez, Alamara questionava o que faria. Ela sentia algo por aquele humano, mas... era tão errado! Como poderiam manter aquela relação? Quando Quel'thalas retirou seu suporte à Aliança e o Rei Anasterian reconvocou todos os elfos, Alamara chegou a considerar seriamente em ignorar a ordem e ficar, como decidiram tantos outros Quel'dorei, Alleria Correventos inclusive. Contudo, a lealdade ao seu povo foi mais forte, e Alamara retornou para casa, deixando Nathanael para trás. Uma decisão que a assombraria pelos anos vindouros.

De volta ao lar, Alamara ajudou na reconstituição das florestas queimadas e na reconstrução das vilas destruídas, Aurinévoa inclusive. Pelos anos vindouros, ela seria uma defensora árdua de Quel'thalas, mantendo os trolls da floresta sob controle, afastando bandidos e aventureiros, ganhando renome como patrulheira. Ainda assim, a menina alegre e peralta de antes mudara radicalmente. Apesar de sempre ter vontade de retornar às terras dos humanos, ela ali permaneceu nas florestas élficas. Seu povo precisava dela.



A Vinda do Flagelo

Cerca de duas décadas se passaram, mas o tempo passa diferente para os elfos. O que são vinte anos para um elfo, que pode viver séculos? Vinte anos seriam suficientes para um humano reconstruir sua vida, mas Alamara? Ela ainda era tão jovem quanto na época da guerra, e sua memória élfica ainda lembrava daqueles eventos como se tivessem ocorrido há pouco mais do que alguns meses. Ela ainda sentia saudades daquele jovem humano, ainda sentia a dor da perda da família, ainda tinha dificuldades em sorrir.

Foi quando o Príncipe Arthas veio, trazendo consigo um exército de mortos-vivos. Apesar dos esforços dos Andarilhos liderados pela General-patrulheira Sylvana Correventos, Arthas conseguiu abrir um caminho de devastação pelas terras élficas. Alamara lutou contra os mortos-vivos desesperadamente, e as memórias da perda da família voltaram a assombrá-la. Não desejando mais perdas do que já sofrera, ela pediu permissão para deixar a frente principal e se juntar aos grupos que lutavam para evacuar os civis. Halduron Asaluz, seu superior nos Andarilhos, concedeu a ela tal permissão ao perceber que a batalha estava praticamente perdida.

Aquela decisão salvaria a vida de Alamara. A própria Sylvana tombaria ante Arthas, e o Príncipe maldito viria a atacar a Nascente do Sol, a fonte de poder dos elfos, para reerguer o necromante Kel'thuzad como um lich.

Quando Arthas se foi, deixando para trás hordas de mortos-vivos famintos, milhares de elfos estavam mortos, as defesas de Quel'thalas estavam arrasadas, e os Quel'dorei começaram a sentir a dor do vício em magia. Sem a Nascente do Sol para dar-lhes poder, aquela necessidade crescia, os consumia, enfraquecia-os ao ponto dos mais fracos perecerem. No desespero, alguns se tornavam criaturas ignóbeis, tão perdidos no vício que mesmo seus corpos e mentes se deterioravam.

Talvez por sua inaptidão em magia, talvez por sempre ter vivido isolada nas matas, longe da Nascente do Sol e dos santuários arcanos de seu povo, Alamara pôde resistir às dores do vício com mais facilidade do que outros. Junto com outros patrulheiros, ela fez o possível para manter seu povo vivo, a salvo dos mortos-vivos enquanto buscavam um meio de combater a debilidade. Alamara sabia que seu povo precisava dela mais do que nunca.



Elfos Sangrentos

Com a morte do Rei Anasterian Andassol durante a invasão do Flagelo, o Príncipe Kael'thas assumiria o trono de Quel'thalas. Após assegurar um mínimo de estabilidade nas terras devastadas dos elfos, Kael'thas e sua elite, os Solfúria, partiram para ajudar a Aliança no combate ao Flagelo. Antes de partir, contudo, Kael'thas determinou que Anasterian seria o último rei dos elfos, e que dali em diante eles não seriam conhecidos como Sin'dorei, os elfos sangrentos, em homenagem a todos os que morreram na invasão.

Na ausência do Príncipe, Lor'themar Theron, segundo em comando de Sylvana, foi nomeado Lorde Regente e buscou trazer um semblante de ordem e segurança a Quel'thalas, mas as defesas dos elfos ainda estavam abaladas demais.

Meses após a partida do Príncipe, retornava a Quel'thalas o Grão-Magíster Rommath, trazendo notícias terríveis: a Aliança havia traído Kael'thas, deixando Quel'thalas à própria sorte. Contudo, o Príncipe não abandonaria seu povo: ele trazia notícias de uma terra prometida, Terralém, onde os elfos se tornariam fortes novamente. Com os ensinamentos de Illidan, Rommath ensinou seu povo a drenar as energias mágicas de seres vivos e demônios para se tornarem fortes novamente. E como presente de Kael'thas, Rommath trazia consigo uma entidade de pura Luz, um naaru capturado chamado M'uru, como um símbolo de que os elfos sangrentos se reergueriam mais fortes do que nunca.

Aqueles foram tempos turbulentos. Os novos ensinamentos perturbavam Alamara, e outros elfos também sentiam-se desconfortáveis a ponto de renunciar ao nome Sin'dorei e se declararem Quel'dorei novamente. Os dissidentes foram exilados sob ordem do Lorde Regente. Pesarosamente, Alamara muitas vezes foi enviada para expulsar elfos de suas próprias casas, deixando-os para sobreviver por própria conta nas Terras Pestilentas. Por muitas vezes, Alamara cogitou se unir aos exilados, mas mais uma vez a lealdade ao seu povo foi mais forte que suas dúvidas e questões morais. Seu povo precisava dela, afinal.



A Horda

Mas Quel'thalas também precisava de aliados. Quando a antiga General-patrulheira Sylvana, agora a Dama Sombria dos Renegados, ofereceu a ajuda da Horda a Quel'thalas, o Lorde Regente Lor'themar aceitou de bom grado. Seria uma aliança de conveniência, que duraria até que os elfos sangrentos alcançassem sua terra prometida em Terralém.

Para Alamara, contudo, aquilo era uma afronta. Orcs tinham matado sua família. Trolls a perseguiram e quase a mataram quando criança. Como podiam abandonar os humanos e anões, mas aceitar aliança com orcs e trolls? Ainda assim, Alamara permaneceu leal. Ao lado de renegados e orcs, ela ajudou a assegurar o controle de Quel'thalas sobre as Terras Fantasmas que se formaram ao sul do Rio Elrendar.

Também ao lado da Horda, ela ajudou a defender o Portal Negro e se aventurou em Terralém como uma das batedoras avançadas de Quel'thalas. Aos poucos, ela começou a ter respeito por alguns membros da Horda, em especial os taurens e, por incrível que pareça, alguns trolls e orcs. Contudo, quanto mais convivia com os renegados, mais desconfortável se sentia em relação a eles.

Naquela época, Aliança e Horda ainda mantinham uma tentativa de paz. Ambas enfrentavam inimigos em comum: a Legião Ardente e os exércitos de Illidan. Foi em Terralém que ela viria a reencontrar o jovem soldado humano de tantos anos atrás.



Encontro com o Viajante

Quando reencontrou Nathanael na Floresta Terokkar, Alamara o reconheceu instantaneamente. Porém, ainda que ela ainda fosse praticamente a mesma, o tempo passado se mostrava claro na face dele. Ele já não era mais um jovem soldado idealista, mas um homem maduro e experiente, seus olhos refletindo a sabedoria de uma vida de luta e dedicação. Mais do que um guerreiro, o altivo homem diante era agora um paladino da Luz, a mesma Luz do naaru cativo em Luaprata, e não mais se chamava Nathanael. Tendo renunciado ao próprio nome muitos anos antes, ele se declarava apenas um "Viajante".

A princípio ela o tratou com frieza, mas ele ainda possuía sentimentos pela elfa. Aliados aos Áugures, ambos lutaram juntos no Vale da Lua Negra contra os Illidari. Ali, ao lado dele, vendo a devoção dele e inspirada por sua atitude íntegra, Alamara deixou os antigos sentimentos reflorecerem. Em meio a todo o caos, transformações bruscas e questões morais de sua vida, Alamara viu naquele homem não só uma chance de estabilidade, mas uma esperança de encontrar respostas para as questões morais que a atormentavam. Ele viria a ser sua bússola moral.

Antes que pudessem reatar a relação há muito partida, contudo, eles logo tiveram que se separar. O Viajante pertencia à Aliança. Ela, à Horda. E Alamara seria convocada para retornar para casa e lutar pela Nascente do Sol. Mais uma vez, a lealdade ao elfos venceu. Seu povo ainda precisava dela.



Uma Alma Conturbada

Alamara mais tarde serviria na luta contra o Lich Rei. Em Dalaran, chegou a ver o Viajante à distância, mas manteve sua mente focada em suas obrigações. Mais tarde, com o reinício da guerra entre Aliança e Horda, ela viria a questionar mais e mais suas decisões ao presenciar os atos de depravação dos renegados em Lordaeron e auxiliar a máquina de guerra da Horda de Garrosh.

Quando um novo continente foi descoberto envolto em névoas, Alamara foi encarregada a acompanhar o General Nazgrim na tomada da nova terra. Ali, na misteriosa Pandária, ela viria a mais uma vez reencontar o Viajante nas montanhas de Kun-lai e nas Estepes de Taolong, onde ambos auxiliaram os Shado-pan a caçar e destruir o Sha do Ódio. Ali os dois reataram seu relacionamento, mas aquela paixão logo seria interrompida com a chegada das frotas da Horda e da Aliança.

Em Krasarang, Viajante e Alamara viriam a se encontrar novamente, mas desta vez em lados opostos de uma guerra. Incapazes de enfrentar um ao outro, ambos abandonaram o campo de batalha numa trégua que beirava a traição. Por uma noite, conversaram e celebraram sua paixão. Ele implorou que ela abandonasse a Horda e se unisse à Aliança. Contudo, numa decisão extremamente dolorosa, mais uma vez sua lealdade foi mais forte. Alamara se justificou que seu povo sempre precisaria dela.

Assim os dois se separaram. Viajante prometeu que jamais poderia fazer mal a ela, mas jurou que se ambos se encontrassem novamente, ele faria o que achava correto: capturá-la e entregá-la à Aliança. Ela partiu, escondendo a dor que sentia por trás de uma fachada de segurança e orgulho élfico.

Conforme a campanha da Horda se intensificou e as atrocidades de Garrosh aumentaram, Alamara se viu mais e mais perturbada por sua decisão.



A Ilha do Trovão

Quando Lor'themar iniciou uma campanha na Ilha do Trovão, Alamara foi uma das escolhidas para acompanhar as forças dos elfos sangrentos. Com a presença do Kirin Tor, que acabara de aprisionar os Sin'dorei de Dalaran, mais uma vez explodiram lutas violentas entre Aliança e Horda. Ali ela teve de confrontar não só a Aliança, mas elfos superiores, alguns dos quais ela mesma fora ordenada para exilar de Quel'thalas alguns anos antes.

Foi na Ilha que ela recebeu a missão de eliminar um membro importante da Aliança. Junto com outros membros da Horda, ela rastreou esse alvo, um paladino. Para seu horror, era Viajante. Mais uma vez, ela se viu dividida entre a lealdade e seus desejos. Contudo, desta vez, após tantas decisões das quais se arrenderia, ela decidiu seguir seu coração. Alamara fez o possível para alertar o humano, despistar seus companheiros na Horda e levar Viajante à segurança.

Antes de se despedirem, ambos conversaram, e Alamara revelou suas inseguranças, dúvidas e culpas. Ela admitiu que os dois nunca poderiam permanecer juntos, mas jurou ao homem que sempre faria o possível para mantê-lo sem segurança. Em resposta, ele assegurou que Alamara era uma boa pessoa e desejou ela encontrasse felicidade.



Traidora da Horda?

Ajudar Viajante trouxe algo novo a Alamara. Após tantos anos cumprindo seu dever e questionando a moralidade de seus atos, a sensação de sacrificar-se por algo correto a fez se sentir a antiga criança livre de antes. Ajudá-lo e despedir-se dele a livraram de um grande peso. Contudo, não foi uma ação sem um preço: embora nada pudesse ser confirmado contra ela, Alamara se tornou suspeita de trair a Horda.

Desde então, Alamara sido mantida sob vigilância por seus superiores. Agentes foram despachados para espioná-la; alguns mais exaltados já se convencem de sua traição e planejam matá-la. Alamara suspeita da desconfiança: ela tem sido mandada em missões cada vez mais perigosas, muitas vezes com informações logísticas falsas, e às vezes tem de despistar sombras que a perseguem.

Ela agora questiona o que fará. Será que ela deve permanecer na Horda? O paladino desejou que ela procurasse a própria felicidade. Será esse seu caminho? Ou será que seu povo ainda precisa dela?

A patrulheira se encontra numa encruzilhada, mas com a confiança reforçada. Qual caminho ela tomará? Apenas o futuro dirá.
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